terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Líder ou chefe? Cada um tem o que merece

Líder ou chefe? Por qual dos dois você gostaria de ser conduzido? Com o qual deles você convive? Qual você gostaria de ser profissionalmente?
Existe uma grande diferença entre estes dois perfis e que muitos acreditam ser a mesma pessoa, fazendo com que o clima organizacional, os objetivos e as metas não sejam alcançados conforme propostas inicialmente traçadas.
Como dizia Peter Drucker, “o bom líder é aquele que faz pessoas comuns a realizarem coisas incomuns”. E como o líder deve fazer isto? Como tirar das pessoas o máximo esperado e desejado? Parece simples, mas não é. O bom líder deve descobrir aquilo que motiva cada indivíduo de seu grupo a sair da cama, levantar e ir trabalhar. Não pode ser simplesmente para pagar contas e despesas, para ter um padrão de vida ou comprar na melhor loja ou shopping. Cada indivíduo do grupo tem e deverá ter motivos diferentes a cada dia e situação de trabalho determinado.
Existem alguns estilos de liderança, porém vale destacar que atualmente o que verificamos é o fim da liderança participativa, liderança esta onde o grupo discute e analisa as melhores formas de atingir objetivos. Recentemente tive o desprazer de conhecer alguns diretores que tem uma liderança por escravidão. Este estilo de liderança está presente nas maiorias das empresas onde não existem treinamentos específicos para líderes. Com o passar do tempo, muitos chefes, supervisores, gerentes e diretores começam a pensar ser o top star de toda organização, a estrela de David, e é aí que estão completamente enganados porque isto é ser chefe, condutor e não a mola mestra da organização.
Recentemente conheci um gerente que trabalha desta forma, liderança por escravidão, exigindo metas e objetivos impossíveis de ser alcançados, utilizando ameaças de demissão, advertências, etc. Este gerente acha que todo líder deve ser igual a ele, com os mesmos comportamentos e pior, todo líder deveria ter curso superior, a fim de demonstrar ser um ser superior na hierarquia da organização.
A empresa onde este gerente trabalha tem um clima organizacional aceitável devido ao medo dos funcionários em não concordar com seus métodos. Não querem perder suas únicas fontes de renda, ou seja, o medo impera, então o ambiente parece ser de respeito, porém este clima é frágil não aceitando pessoas qualificadas e com visão de mudanças. Esta empresa está fadada a perder mercado, entrar em crise por perda de profissionais; a buscar cada vez mais salários baixos para ter controle entre seus funcionários, regime de punições, setores como recursos humanos fracos e incompetentes, etc..
Não esquecer que este tipo de chefe (líder por escravidão) deve ser minoria, assim como a maioria dos inseguros.
A maior dificuldade do colaborador é entender o que se espera dele, as expectativas, e por este motivo o bom líder deve constantemente dar feedback, passar os pontos fortes e fracos para que este possa aprimorar e desenvolver suas competências. O líder deve manter um diálogo claro para que o profissional possa traçar um plano de desenvolvimento e possa evoluir.
Portanto, este passa ser o maior desafio de um bom líder, dar feedback. Esta é uma das melhores ferramentas na gestão de pessoas.
Certo, feedback é fundamental, então porque gestores não o fazem?
Primeiro muitos não sabem o que é feedback e o segundo é a desculpa de falta de tempo.
Um líder que não consegue passar um feedback não passará de um gestor de setor, preocupado apenas na parte operacional do departamento.
O líder deverá tomar extremo cuidado em não misturar situações como punição quando passar feedback de forma autoritária disparando aí um processo de medo e também não passando de forma afetiva onde o líder tem medo de apontar erros e desvios de comportamentos.
Líderes incompetentes, ou melhor, chefes incompetentes, buscam sempre os erros de seus subordinados, sempre visando ter algo para limitar crescimento, evitar pedidos de saídas antecipadas, não premiar com aumentos de salários, etc.
Alguns estudos comprovam que o subordinado observa apenas 10% dos seus atos e comportamentos, os outros 90% são observados por outros e, portanto, cabe ao líder destacar e informar.
Receber um feedback atualmente deve ser situação de orgulho, pois alguém está mostrando a nós aquilo que não percebemos.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Logotipo ou Logomarca?

Em uma dinâmica de grupo que participei recentemente surgiu discussão sobre este assunto onde o entrevistador insistia em que o grupo criasse uma logomarca, e conhecedor do assunto, informei que não existia esta palavra, apesar de ser utilizada em todo Brasil freqüentemente.
Tentei de todas as formas possíveis convencê-lo e hoje recebi um email do entrevistador informando que, após realização de algumas consultas a especialistas, eu tinha total razão sobre o assunto.
Diante disto, tento explicar abaixo a dúvida entre logotipo ou logomarca.

Logos – do grego que significa “significado
Definição: um elemento do design gráfico reconhecível, geralmente incluí um nome, símbolo ou marca representando uma organização ou produto. Usado internacionalmente.

Logotipo – “logos” que significa “significado” + “tipos” que significa “figura”.
Definição: o símbolo visível de um conceito. Alternativo para “logo”. Usado internacionalmente.

Logomarca – do grego “logos” que significa “significado” e do germânico “marka” que significa “significado
Definição: significado do significado. Usado apenas no Brasil.

Ou seja, se logo significa o mesmo que marca, “logomarca” é um pleonasmo (significado do significado, isto faz sentido?). É como dizer “subir para cima”. Esta palavra usa-se apenas no Brasil. No restante do mundo não há similar. Embora esteja escrito em nosso dicionário, comprovando a existência desta palavra devido a seu uso popular, ela é uma palavra que pela sua etimologia está incorreta.

Se tiver dúvidas ainda sobre o uso de LOGOMARCA, o gráfico abaixo pode tirar sua dúvida.



Mesmo assim acho não irei ser chamado para a vaga que estava em disputa, mas é vivendo, aprendendo e ensinando.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A APAE de Jundiaí necessita de sua ajuda

A Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Jundiaí cuja missão é promover a inclusão social de pessoas com deficiência mental está necessitando de ajuda para continuar prestando serviços gratuitos realizados a mais de 53 anos.
A Entidade é mantida através de recursos da comunidade em geral e convênios com órgãos públicos federais, estaduais e municipais.
Devido a excassos recursos, a entidade atualmente tem um déficit orçamentário de 600 mil.
Ajude, você pode.

saiba mais, acesse o link abaixo ou telefone (11) 4588-2900.
http://www.apaejundiai.org.br/

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A Copa do Mundo não é nossa!

O Brasil parece que não aprendeu nada com experiências dos Jogos Pan Americanos realizado na cidade do Rio de Janeiro em 2007, que deveria servir de alerta para as outras cidades brasileiras que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014.
O tempo passa rápido, os governos são lentos, o dinheiro é "curto". Nestes megaeventos, sempre aparecem propostas mirabolantes e os políticos, sempre pensando nas próximas eleições, buscam realizar grandes obras que possam exibir nas suas campanhas. Foi exatamente isto que ocorreu no Rio de Janeiro. Foram construídos e reformados grandes centros esportivos, mas nem um metro de acesso viário foi implantado.
Arenas e estádios olímpicos eram imprescindíveis, mas, como geradores de renda, poderiam ter sido construídos pela iniciativa privada, ou pelo menos em parceria com ela. Sem planejamento, as obras não foram licitadas com a necessária antecedência para viabilizar a cronologia dos eventos e tiveram que ser construídas com recursos públicos, a toque de caixa. A prefeitura do Rio de Janeiro não tinha verba para execução dos projetos, dependia do governo estadual e federal. Neste jogo de empurra, conseguiu construir os centros esportivos, mas não investiu no sistema viário e muito menos em saneamento.
Quando visto na televisão, os Jogos Pan Americanos de 2007 foram um sucesso. Passada a festa, os centros esportivos estão subutilizados e a população da Barra da Tijuca, onde foram realizados os jogos, em sua maioria, continua a sofrer pela falta de transporte; os moradores dos bairros em torno das instalações sofrem com a falta de urbanização, de infraestrutura e as lagoas da região continuam poluídas.
Temos uma ótima oportunidade para conseguirmos várias conquistas na modernização deste país se soubermos planejar em tempo hábil, porém parece que não iremos ter muitas surpresas, pois já estamos atrasados. Não se houve falar em infraestrutura, um exemplo claro são os aeroportos, que estão em caos com a proximidade das férias do final de ano. Em uma auditoria realizada recentemente mostrou que nosso sistema viário, portuário e aéreo estão entre os piores da América do Sul, perdendo apenas para o Peru e a Bolívia, tendo o Chile como exemplo de avanços nestas áreas. É claro que é muito mais fácil administrar um Chile que um Brasil, porém acredito que ainda existe uma falta de iniciativa e principalmente vontade política.
Temos condições absoluta de produzir a melhor Copa do Mundo de todas, porém temos que agir o quanto antes porque senão iremos ser a pior de todos os tempos.

TRADUÇÃO
In memoriam: My friend Israel
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."

Martin Luther King Jj.

O que você considera "Atendimento Excelente"?